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Neste artigo, a atual crise das religiões tradicionais é abordada a partir do fracasso do pensamento ocidental, centralizado na afirmação do ser e cujas consequências no século XX foram o Holocausto, inúmeros conflitos sociais, guerras e a emergência do problema ecológico. O resgate da centralidade do outro e a busca da fronteira como lugar epistemológico pode representar uma extraordinária possibilidade de repensar o religioso e a religião a partir de outros paradigmas hermenêuticos.
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